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Projeto alerta para os cuidados com a saúde e preservação da vida

                Os vários projetos que o Colégio São Paulo da Cruz desenvolve com seus alunos para que eles cuidem bem de sua saúde, seja ela física, mental ou espiritual, foram mostrados aos pais, convidados e a toda comunidade escolar por meio do Projeto Viver. Isso foi feito no último sábado, dia 14, quando alunos, professores, dentistas, nutricionistas e outros especialistas apresentaram palestras, dramatizações, oficinas, jogos, medição da massa corpórea e um espaço de reflexão espiritual.

 

            Como o Projeto Viver se baseia na Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”, a abertura foi feita pelo capelão do Colégio, padre Henrique Oliveira, CP, que chamou a atenção para o fato de a saúde unir todas as religiões e profissionais de diversas áreas. Ele fez um apelo para que as pessoas se unam em torno dessa causa. “Saúde é vida e é isso que Deus quer que tenhamos em abundância”, ressaltou.

 

            Segundo o diretor do CSPC, Carlos Cotta, as pessoas costumam relacionar a saúde apenas às questões físicas, mas ela vai muito além disso. Ele comentou que no Colégio tem-se procurado trabalhar com os alunos a saúde mental e espiritual, além da conscientização sobre problemas como o uso de drogas e a violência no trânsito, que provocam sérios problemas de saúde e causam a morte. “Queremos levar essas informações para toda a comunidade escolar e, por isso, convido a todos para a audiência pública que será realizada em nosso colégio no dia 16 de abril, solicitando a instalação de um semáforo na Avenida Sinfrônio Brochado”, assinalou.

 

Mente protegida

            Usando túnicas verdes, os alunos dos 4º anos apresentaram um jogral salientando os cuidados com a saúde mental. Eles explicaram ao público que estudar, ler bons livros, ir ao cinema e ouvir música são atitudes que protegem a nossa mente. Os alunos dos 5º anos, orientados pelas professoras, falaram sobre o problema das drogas. O cabo Mauro Lúcio, orientador do Proerd, alertou os pais para que tomem os cuidados necessários para manter seus filhos longe do vício. Os alunos distribuíram panfletos explicando os males trazidos por ele.

 

            A violência no trânsito, que vitima cerca de 37 mil pessoas por ano no Brasil, foi tratada pelos alunos Juliana Tinoco, Bruno Henrique e Lucas Leandro, do 2ª ano do EM. Eles exibiram um vídeo com cenas fortes de um acidente de trânsito e explicaram que o objetivo era realmente de chocar as pessoas, para que elas se conscientizem de que é preciso respeitar as regras de trânsito para que possamos acabar com a carnificina nas estradas e vias públicas.

 

            Barraquinhas com jogos, oficinas e orientação alimentar e de saúde foram montadas nas quadras. Os professores de Matemática, Adil Magalhães, Nilton Nunes, Rodrigo Saraiva e Weliton Leão, orientavam os alunos nos jogos de tangran e xadrez. Eles ajudam nos cuidados com a mente e também no aprendizado. Os alunos dos 7º anos apresentaram os riscos do lixo eletrônico e a forma correta de descartá-lo. Os alunos Victor Wagner e Clara Cristina explicaram que há empresas onde podem ser entregues celulares, baterias e pilhas que, se forem jogados no lixo comum, podem contaminar o meio ambiente.

 

Sabão caseiro

            O óleo de cozinha usado é outra forma de contaminação dos rios. Junto com os alunos dos 7º anos, a professora Mares Rúbia mostrou que o óleo de cozinha pode ser transformado em sabão de ótima qualidade. A receita, assim como tabletes de sabão, foram distribuídos para o público. “Parabenizamos o Colégio por esse trabalho tão importante”, disse o casal William e Marcília Azevedo, pais do aluno Pedro Gabriel, do 4º ano.

 

            Os alunos da 3ª série do EM ensinaram como aproveitar cascas, talos e outras sobras de alimentos, que são bastante nutritivos. Brenda Francielle explicou que a casca da banana tem mais potássio do que a própria fruta e pode ser aproveitada por meio da produção de um delicioso bolo. Eles também distribuíram salada de frutas para o público presente.

 

            Mostrando que saúde é um assunto interdisciplinar, os professores de Arte ofereceram uma oficina de dedoche. Alunos e pais eram orientados a produzir personagens, que depois se apresentavam em um pequeno palco, discutindo questões de saúde. Super-heróis, com o Batman e o Super Homem, adotaram uma nova missão: defender as pessoas das doenças e do uso das drogas. O pai Alex Sandro Ferreira Santana, junto com o filho Gustavo, do 3º ano do EF, aproveitaram para brincar juntos. “Eles tiveram liberdade para criar e apresentar suas histórias”, comentou a professora Fernanda Figueiroa.

 

Emoção da ex-aluna

            Ex-aluna do CSPC, a dentista Amanda Levinhagen explicou os cuidados necessários com a saúde bucal. Ela falou da emoção de poder voltar à escola onde estudou durante nove anos para poder falar à comunidade escolar. Os dez passos para uma nutrição saudável foram apresentados por um grupo de estudantes de Nutrição da PUC Minas. Comer arroz, feijão, legumes, verduras e frutas foi uma das orientações.

 

Os riscos trazidos por piercings e tatuagens, que podem infeccionar e causar sérios danos à saúde, foram apresentados ao público por alunos e professores. Várias pessoas fizeram questão de se submeter às medidas de massa corpórea, inclusive este repórter – que está com sobrepeso e precisa modificar os seus hábitos alimentares. Para encerrar a visita, nada melhor do que uma visita ao espaço de reflexão, montado pelos professores de Ensino Religioso. De um lado podia se ver o caos no mundo, na cidade e na vida das pessoas. Do outro, a necessidade de cultivarmos a saúde do espírito e da alma para podermos lidar bem com os problemas. Os visitantes eram motivados a escrever, num pedaço de papel, os problemas e angústias das quais queriam se livrar e pregar numa cruz.

 

Em nome da direção, coordenadoras e professores, a coordenadora Janeth Ferreira agradeceu a presença de todos e reforçou que o objetivo do Projeto Viver é de que todos, alunos, professores, funcionários, pais e toda a comunidade escolar procurem viver de forma saudável e longe da violência. “Vamos valorizar mais a vida”, conclamou.
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