A cerimônia dos pombos, que aconteceu durante o Projeto Viver 2018, no último sábado, foi tão bonita que ganhou um repeteco na presença de todos os alunos da turma da tarde nesta quinta-feira. As crianças do Infantil e do Fundamental I compareceram à quadra onde puderam assistir à soltura dos pombos, que fizeram uma nova revoada pelos arredores do Colégio. O responsável pelos pombos, Adriano Henrique Duarte, explicou que as aves são especiais. Algumas são até premiadas em torneios e sempre voltam para o local em que vivem. Adriano é um “columbófilo”, ou seja, aquele que se dedica à criação e adestramento de pombos. O ramo desta atividade é a “columbofilia”.
Estes pombos, chamados de pombos-correio, são da mesma espécie das pombas que vivem nas praças. Eles não são originários do Brasil. Chegaram ao País com os portugeses, por volta de 1550, já que naquela época eram usados para a comunicação. Foi uma dessas aves, por exemplo, que anunciou às autoridades inglesas a derrota de Napoleão Bonaparte em Waterloo, na Bélgica, em 1815. O retorno destas aves tem várias explicações e ainda é um mistério. Muitos apontam que o senso de direção se dá pelo eixo magnético da terra, direção do sol, pelo vento e até pelo som.
PAZ
As pombas brancas, um símbolo universal para representar a paz, significam calmaria. A origem deste significado não é nova. Está presente em passagens da Bíblia, como na história da Arca de Noé. Durante o Projeto Viver 2018, Padre Aurélio chegou a explicar que as pombas são citadas na passagem do Dilúvio. Elas eram soltas da Arca para descobrirem se havia terra nas próximidades para que assim se recomeçasse a vida fora da embarcação. A pomba também representa a paz entre Deus e os humanos. A cor branca significa tranquilidade. Foi por toda essa importância que as pombas foram soltas durante o Projeto Viver deste ano, já que o tema da camapanha da Fraternidade é “Fraternidade e superação da violência”.
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