Fazer entrevista não é uma atividade fácil, como parece quando assistimos um entrevistador famoso em ação. É preciso ter conhecimento prévio do assunto, desenvoltura, habilidade para improvisar e aproveitar uma “deixa” do entrevistado para encaixar uma pergunta que não estava no script, mas que vai enriquecer a conversa. Entre as atividades de Produção de Texto, a professora Fernanda Flores determinou que os alunos do 2º ano MC e 2º MS do Ensino Médio aproveitassem as Olimpíadas Passionistas 2013 para entrevistar alguns dos personagens do evento.
Foram ouvidos professores, orientadores, funcionários e alunos que se destacaram nas competições. Os entrevistadores procuraram colher as principais informações sobre a participação de cada um desses personagens nas Olimpíadas Passionistas. Com gentileza e propriedade, os entrevistados atenderam aos entrevistadores. Seguem, abaixo, aquelas que a Assessoria de Comunicação do Colégio selecionou, por considerar que estão mais completas e abrangentes. Quem sabe, um futuro Jô Soares ou Marília Gabriela pode estar entre esses alunos? Talento eles têm de sobra!
Grupo : Armstrong Arimateia Lopes Ferreira, nº 6
Gabriel Wilson Gomes Barbosa Almeida, nº 11
Jessica Thaynara de Melo, nº 16
Lara Carolina Fonseca de Sena, nº 20
Turma: 2º MC
Entrevistados: Campeões do Ensino Fundamental
CAMPEÕES DO FUNDAMENTAL
As Olimpíadas Passionistas acabaram, mas a alegria continua na escola. Agora vamos entrevistar as alunas Ângela Miranda e Vitória Gonçalves, do 6º AD, que ganharam nas modalidades Handebol e Queimada Femininos.
- Para vocês, qual a importância de eventos esportivos na escola?
Vitória: Eventos esportivos nos ajudam a melhorar nossas atividades em grupo, além de proporcionarem diversão para nós, alunos.
- Qual a estratégia utilizada para alcançar bons resultados?
Ângela: Bem, a gente montou o time e colocamos nossas melhores jogadoras formando a base e as outras completando o time. A Giovana Vianey é a nossa melhor jogadora, e ela foi fundamental para nos tornarmos campeãs.
- Desde quando vocês participam dos Jogos?
Vitória: Eu participo desde o ano passado, quando ocorreu a primeira edição no turno da tarde.
Ângela: Eu sou novata no colégio, e essa é a primeira vez que eu participo, e foi muito bom e legal.
- Como foi a organização dos times na sua sala?
Ângela: Nós dividimos a sala, reunindo as meninas que gostariam de jogar e treinamos durante as aulas de Educação Física, com os meninos da nossa sala nos ajudando, pois eles conhecem mais sobre os esportes.
- A rotina da sua sala mudou muito após os jogos serem anunciados?
Vitória: Sim, nós começamos a treinar com mais empenho, organizar as nossas camisas e também a nossa torcida.
- E o que vocês fizeram para embelezar a turma?
Vitória: Nós fizemos as camisas na cor azul, porque a gente era Israel, e também organizamos pompons, lacinhos de cabelo para as meninas e duas bandeiras, uma de TNT e a outra de EVA, tudo muito azul.
Ângela: Também montamos um grito de guerra e deixamos nossa sala organizada para a abertura dos jogos e também montando torcida durante os jogos
Entrevista: Jogos Internos – Olimpíadas Passonistas
Entrevistadores: Aline Oliveira, Igor Carmona, Maria Clara, Lavínia Vieira, Laura Moreira.
Entrevistados: Alunos campeões da modalidade de truco do Ensino Médio (Naira e Alexandre – 2°MS)
Com grande motivação, os alunos do Colégio São Paulo da Cruz participaram das Olimpíadas Passionistas, que foram realizadas de 3 a 6 de setembro. O tema deste ano foi “Esportes paraolímpicos – exemplos de superação” e o objetivo foi fazer com a comunidade escolar refletisse sobre o exemplo de atletas, que não se deixam vencer por suas limitações físicas e mentais, dedicam-se ao esporte e obtêm resultados extraordinários.
Segundo o professor de Educação Física, Reinaldo Oliveira, é importante para os alunos perceberem que, com determinação e a persistência, podem vencer barreiras que, a princípio, podem parecer intransponíveis. Os esportes paralímpicos têm ganhado cada vez mais espaço em âmbitos nacional e internacional, com vários atletas brasileiros se destacando e conquistando medalhas.
As Olimpíadas Passionistas foram inauguradas na manhã do dia 3 de setembro, com um desfile das equipes e a execução do Hino Nacional Brasileiro. Por meio de sorteio, as turmas representaram 15 países que já sediaram as Paralimpíadas, usando uniformes e levando bandeiras. Também houve apresentações culturais.
Entrevistamos, com exclusividade, os alunos campeões da modalidade de truco, Naira e Alexandre, da turma 2° MS, que representou a China, para saber mais detalhes das Olimpíadas e de como foram as competições.
Grupo: Qual foi o jogo mais difícil que vocês enfrentaram?
Naira: Contra os meninos do terceiro ano, sem dúvida. As duas finais.
Grupo: Qual é a sensação de ganhar um campeonato escolar?
Alexandre: Muito boa, excelente.
Grupo: No início, vocês tinham expectativas de ganhar o campeonato?
Naira: Na verdade, não. Mas claro que começamos jogando já com o intuito de ganhar.
Grupo: O tema das Olimpíadas foram as paralimpíadas. Vocês acham que o tema ficou mais claro? Qual é a opinião de vocês sobre o assunto?
Naira: Eles apresentaram, mas podiam ter melhorado a apresentação, porque eles tiveram muito tempo pra isso. Talvez tivesse colocado alguém mais velho e que tivesse treinado mais para falar pra gente.
Grupo: Quais foram as estratégias utilizadas por vocês para ganhar os jogos?
Alexandre: Conhecimento do jogo, estratégias e sinais.
Colégio São Paulo da Cruz
Professora: Fernanda Flores
Data: 12/09/2013
Componentes do grupo: Bruno, Gabriel, Geovane, Henrique, João Pedro e Lorrayne
2º ANO / MS
Olimpíadas Passionistas
Entrevista com a coordenadora educacional
Romilda Maria do Nascimento
1- O que significam, para o Colégio São Paulo da Cruz, as Olimpíadas Passionistas?
Romilda – Eu acho que é um momento importante da vida do jovem como aluno. Os jogos aqui têm se tornado tradicionais e, a cada ano, têm melhorado. A gente tem procurado melhorar através dos erros e das coisas que não dão certo. A organização tem sido boa, a aceitação cada vez melhor e a satisfação dos alunos também.
2- Quais as dificuldades para a organização dos eventos?
Romilda – Na verdade, não foi muito difícil. Eu estive na orientação dos jogos. O 1º passo foi chamar todos os representantes de turma para uma grande reunião, me colocando à disposição deles. (…) Abri para que eles pudessem trazer as dificuldades, as sugestões, para que pudéssemos conversar e nos reunir durante todo o tempo.
3- Em sua opinião, qual o maior benefício das Olimpíadas?
Romilda – São muitos benefícios. A melhor coisa é ver os nossos alunos felizes, satisfeitos. O processo de educação tem que ser em um lugar onde o aluno se sente feliz. E outra, quando trabalhamos com as atividades esportivas, a gente está afastando da vida do nosso aluno as coisas que não são boas. O jovem, quando está voltado para o esporte, traz um benefício mental e físico, ajuda no se valorizar, na interação com o outro. Descobrir também que as perdas fazem parte da nossa vida.
4- A respeito da duração do evento, qual seria o tempo ideal?
Romilda – Esse tempo foi adequado, foi interessante, foram 4 dias, é um tempo bom. Fecha uma semana, na 2ª feira a gente se posiciona, na 3ª feira começamos e na 6ª feira fechamos. É um tempo bacana.
5- Quais seriam suas palavras de incentivo para que os alunos participem?
Romilda – O que eu poderia dizer para os jovens é que tudo que vem para o seu crescimento vale a pena e, hoje em dia, o esporte é uma coisa tão importante, que os adultos, a 3ª idade, todas as pessoas estão atrás do esporte. É indiscutível o que o esporte traz para as pessoas: vitalidade, saúde mental, alegria de viver.
Preparando a entrevista: Jogos internos – Olimpíada Passionista
O entrevistado é Reinaldo Oliveira, um dos organizadores da Olimpíada Passionista. Ele é professor de Educação Física e trabalha no colégio há 13 anos.
O senhor trabalha há 13 anos no colégio. Desde quando vem organizando este trabalho (Olimpíadas) no colégio?
As Olimpíadas no colégio, no período da manhã, acontecem há 12 anos. Mas a Olimpíada Passionista acontece há três anos.
E como é feita a organização dos jogos?
Com o auxílio da coordenação, dos professores de Educação Física e de alguns alunos.
A partir de que momento o senhor começa a prepara os jogos?
Os jogos são discutidos com bastante antecedência, mas isso vai de ano para ano. Por exemplo, agora acabei de vir de uma avaliação de como foram os jogos deste ano, e já começaram as discussões para o ano seguinte. Mas elas se efetivam mesmo mais próximas da Olimpíada, dois meses antes, aproximadamente.
É visível alguma melhora no rendimento dos alunos?
É visível, tudo é uma sequência de aprendizado. Participando das atividades, a cada ano, eles vão sempre evoluindo e entendendo o objetivo do evento, fazendo também junto conosco as transformações necessárias para que os jogos aconteçam.
Como foi a escolha do tema das Olimpíadas 2013?
Foi uma discussão com a coordenação. Todos os anos um tema é escolhido. Ano passado, o tema foram os 50 anos de Colégio; neste ano, as Paralimpíadas; e, ano que vem, provavelmente a Copa do Mundo. Nós achamos que o tema Paralimpíadas seria bem relevante, porque facilita as discussões e reflexões.
E qual a importância desse tema?
É discutir a superação, os aspectos relacionados aos portadores de necessidades especiais. E fazer com que os alunos reflitam e percebam as dificuldades que eles passam, e como fazem para superar essa situação. Mas o foco é especialmente nos esportes, já que o assunto é muito amplo e caberia muita discussão.
Para o senhor, qual é a importância dos jogos?
Os jogos, para a Educação Física, são fundamentais porque o pensamento não é só no jogo em si, que é a participação através das regras, do ganhar ou do perder. Existe todo um movimento de integração, onde os alunos se reúnem dentro desse evento. Todos estão reunidos ao mesmo tempo, pensando na mesma atividade. E esse é o único evento que possibilita isso aos alunos.
Grupo : Larissa, Bruna Luiza, Gabriella Freitas, Gabriella Andrade e Luana Diniz.
Jéssica Alves
Larissa Braga
Larissa Dias
Mariza Gabriela
Rafaela Tabelini
JÉSSICA (entrevistadora): O que você achou dos jogos olímpicos?
GILSON LIMA (Professor de Geografia – entrevistado): Os jogos olímpicos daqui do colégio já viraram tradição. E foram muito bem organizados, afinal de contas o Reinaldo é um artista.
JÉSSICA (entrevistadora): Qual tipo de contribuição, em sua opinião esses jogos dão?
GILSON (entrevistado): Ele quebra primeiro aquela rotina da mesmice, que é a sala de aula. E em segundo, ele tem essa capacidade de unir. O aluno fica entusiasmado e também a contribuição do esporte para a saúde.
JÉSSICA (entrevistadora): Você acha que eles auxiliam no nosso crescimento individual?
GILSON (entrevistado): Muito. Qualquer país desenvolvido tem o esporte como prioridade.
JÉSSICA (entrevistadora): Para qual país você torceu?
GILSON (entrevistado): Como professor, para nenhum. Para isso deve-se tomar partido e eu não sou a favor de tomar partido.
JÉSSICA (entrevistadora): Você acha que a sala, da qual você é padrinho, auxiliou na realização dos jogos?
GILSON (entrevistado): Muito. O terceiro ano, até mesmo pelo estilo e o método de organização, contribuiu muito.
JÉSSICA (entrevistadora): Você acha que foi bem organizado?
GILSON (entrevistado): Eu volto a dizer que o professor Reinaldo é um artista.
JÉSSICA (entrevistadora): Obrigada pela atenção.
Alunos do 1º ano contam como foi participar e ganhar o futsal masculino nas Olimpíadas Passionistas
[Entrevistador] Em qual modalidade vocês ganharam?
[Entrevistado] Futsal
[Entrevistador] Quais são os membros do time?
[Entrevistado] Daniel, Gabriel Moreno, João Victor, Lucas Viana, Marcell, Pedro de Paula e Tales Augusto.
[Entrevistador] O que você achou da organização dos jogos?
[Entrevistado] A organização foi muito boa, correu tudo bem assim como esperávamos.
[Entrevistador] O que te levou a participar dessa modalidade?
[Entrevistado] O futsal é um esporte em que você pode interagir com várias pessoas e a vontade de competir.
[Entrevistador] Houve preparo e treinamento para os jogos?
[Entrevistado] Sim, nos horários de Educação Física e nos recreios.
[Entrevistador] Além da habilidade com a modalidade, que fatores influenciaram a vitória do time?
[Entrevistado] O empenho com o esporte e a raça de todo o time
[Entrevistador] Como vocês estão se sentindo ao saber quer ganharam nas modalidades escolhidas?
[Entrevistado] Muito felizes, pois todo mundo, ao participar de um campeonato, pensa em ganhar e nós tivemos esse privilégio.
Alunos do terceiro ano contam como foi a experiência de ganhar no handebol masculino 5 anos consecutivos.
[Entrevistador] Em qual modalidade vocês ganharam?
[Entrevistado] O nosso time foi pentacampeão no handebol masculino
[Entrevistador] Quais são os membros do time?
[Entrevistado] Jean, Daniel, Odilon, Henrique, Pedro Andrade, Marco Antonio, Lucas Leandro (vulgo “Charmoso”) e Leonardo Rezende.
[Entrevistador] O que você achou da organização dos jogos?
[Entrevistado] Bacana, houve alguns problemas com alguns jogos, mas correu tudo bem com o handebol.
[Entrevistador] O que te levou a participar dessa modalidade?
[Entrevistado] Vontade de competir e ganhar.
[Entrevistador] Houve preparo e treinamento para os jogos?
[Entrevistado] Não.
[Entrevistador] Alem da habilidade com a modalidade, que fatores influenciaram a vitoria do time?
[Entrevistado] Coletivo.
[Entrevistador] Como vocês estão se sentindo ao saber quer ganharam na(s) modalidades escolhidas?
[Entrevistado] Nos sentimos bem, já havíamos ganhando quatro anos seguidos.
2º MC
Anna Raquel
Karine Vitorino
Luana Nayara
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