Os 110 anos do Colégio Santa Maria foram celebrados com uma Missa em Ação de Graças, presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom João Justino de Medeiros. O capelão do Colégio São Paulo da Cruz, padre Roberto Luiz Ferreira, foi um dos padres concelebrantes. A celebração foi realizada na quinta-feira, dia 19, na Capela Nossa Senhora do Líbano, que fica ao lado da unidade do Santa Maria Floresta.
Diretores, coordenadores, professores, alunos e pais participaram da celebração. Na procissão de entrada, as bandeiras das oito unidades do Colégio Santa Maria foram levadas até o altar. Na sua homilia, dom João disse que vivemos um tempo em que as pessoas falam muito e ouvem pouco. O bispo salientou que, por meio da escuta, a nossa fala pode ser mais ponderada. “Deixo como desafio aos educadores qualificar mais a sua fala por meio da escuta de Deus, do outro e de si mesmo”, propôs.
Segundo o padre Roberto, a celebração dos 110 anos do Colégio Santa Maria é de grande importância para toda a sociedade belorizontina, já que é mais de um século de trabalho na área educacional, promovendo a cidadania, os bons valores e a educação de qualidade. “Isso sem contar o protagonismo social difundido pela Arquidiocese de Belo Horizonte no meio da comunidade escolar”, ressaltou.
História
Para atender a demanda por uma educação de qualidade da sociedade belo-horizontina, nos primórdios da capital, a solução encontrada por um dos fundadores, o Conselheiro Afonso Pena, com o apoio do então ministro das Relações Exteriores da República, Barão do Rio Branco, foi a criação de um colégio nos moldes da conceituada educação francesa, o Santa Maria.
A intermediação do Barão do Rio Branco resultou na vinda das Irmãs Dominicanas, de Sévres, na França. Em 20 de julho de 1903, um grupo de religiosas e um capelão inauguraram a primeira instituição de ensino da nova capital, a unidade floresta. As Irmãs Dominicanas ficaram à frente do colégio até 1968, ano em que ele integrou-se ao Instituto Arquidiocesano de Educação – criado em 1971 pela Sociedade Mineira de Cultura (SMC) -, mais tarde, Sistema de Ensino Arquidiocesano.
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