Pesquisar
Close this search box.

Inhotim leva alunos a refletir sobre arte e sustentabilidade

As estações de arte contemporânea e os belíssimos jardins do Museu Inhotim, em Brumadinho (MG), encheram de beleza os olhos dos alunos dos 8º anos, durante visita feita ao local, em junho. O objetivo foi a realização de um projeto interdisciplinar coordenado pelos professores Luciana Quintão, de Inglês; Simone Oliveira, de Espanhol; André Macedo, de Geografia; Alexsandra dos Santos Sousa, de Português e Waldemar Ernani, de Ciências.

            Segundo a professora Alexsandra, a visita levou as turmas a refletir sobre a arte contemporânea, seus diversos tipos de linguagem e as formas de interagir com ela. Já o professor de Ciências, Waldemar Ernani, tratou com os alunos da questão da sustentabilidade e das diversas espécies de árvores do Inhotim.

            Numa das estações visitadas, os alunos ficaram numa sala escura e ouviram falas de povos indígenas, cujos idiomas estão em processo de extinção. Depois de sair, um dos grupos refletiu com o guia e a professora Alexsandra sobre o sentido da obra. Outra estação visitada foi uma casa, cujo teto é transparente e o material disposto sobre ele, se movimenta com o vento, formando estruturas. Alguns questionaram se aquilo era arte, mas com as explicações dos professores e guias, essa dúvida foi dissipada.

 

Cosmococos de Hélio Oiticica

            Muitos alunos se encantaram com a estação Cosmococos, onde ficam as instalações do artista Hélio Oiticica. Numa delas, eles encontraram sons, imagens refletidas na parede e balões coloridos, com os quais puderam brincar. Em outra, várias redes, nas quais se deitaram, com outros tipos de som e imagens refletidas na parede. Para fechar, outra sala com piscina e sons de filmes de suspense, do artista Jorge Macchi.

            Três fuscas, pintados com cores variadas e dispostos no jardim, chamaram a atenção de todos. Depois de uma pausa para o lanche, os alunos visitaram a estação do artista Cildo Meireles, cheia de vidros quebrados no chão, cercas, obstáculos e uma enorme bola de plástico no meio. Segundo o guia Marlon, o artista refletiu sobre a ditadura militar, que existiu no Brasil de 1964 a 1985, mostrando os obstáculos que eram colocados na vida das pessoas.

            Ao final, um dos grupos foi até uma espécie de praça onde fica uma árvore gigante chamada Tamboril. Todos se acomodaram num enorme banco de madeira, da coleção do artista Hugo França. O guia falou dos jardins e mostrou como curiosidade a árvore Pata de Elefante, que realmente lembra os membros inferiores do mamífero.

            A aluna Karoline Lopes Miranda adorou a visita e ficou intrigada com a estação de Cildo Meirelles. Já o aluno Lucas Elias, preferiu a estação Cosmococos. Para o aluno Amauri Luca, arte é uma coisa bonita e se as estações de arte contemporânea do Inhotim são bonitas e nos levam a pensar, então aquilo é arte. “Quero voltar aqui com meus pais”, disse Gabriel Martins Villas, que achou a visita “doida demais”.

 


{gallery}/2012/inhotim{/gallery}

Compartilhe esse artigo

Postagens Relacionadas

📣 #CSPCnaMídia 📣

Nossa bibliotecária Marina Ferreira foi destaque na matéria do Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB-6) pelo